Conheça como foi o rombo da Americanas e o que pode vir ainda

Conheça como foi o rombo da Americanas e descubra o que ainda poderá vir com essa história, saiba dos detalhes aqui.

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A dívida da empresa chega a R$ 43 bilhões após anos de “inconsistências contábeis”. agora, a empresa tenta negociar dívidas com credores para recuperar.

O ano começou e a grande questão econômica de 2023 das Lojas Americanas não tem nada a ver com governo ou política.

A grande novidade é o buraco em uma das lojas mais famosas entre brasileiros, as Lojas Americanas.

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A empresa está em processo de recuperação judicial depois que um juiz aceitou o pedido na última quinta-feira.

E enquanto a empresa está tentando se erguer as lojas de rua continuam abertas.

A dívida das Lojas Americanas é uma conta com muitos zeros.

A própria empresa admite que são R$ 43 bilhões, muito mais do que os R$ 20 bilhões inicialmente anunciados.

Mas o que é essa lacuna? Quanto a empresa deve e para quem? Conheça como foi o rombo da Americanas.

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Conheça o rombo das Lojas Americanas

O gap decorre basicamente de problemas na contabilização do passivo que a empresa tem com seus fornecedores e bancos.

Durante a transação a  empresa compra a mercadoria do fornecedor e paga essa dívida com um empréstimo bancário antes de vender.

O fornecedor ganha juros sobre isso e a empresa depois paga os juros à instituição bancária. Isto é fantástico. O problema era na hora de registrar esses débitos.

Ao invés de registrar uma dívida financeira, a Americanas registrou em seu balanço uma dívida não remunerada com o fornecedor. E isso dentro de alguns anos causou a dívida bilionária.

Muitas das dívidas da Americanas têm prazos contratuais variáveis, o que exacerbava sua situação. A taxa de juros aumentou e os prazos diminuíram e, assim, a conta chegou a 43 bilhões de reais.

Quem são os credores?

A Americanas deve a 16 mil credores, entre empresas, bancos e até pessoas físicas. Apenas 30 % da empresa pertence a três grupos de acionistas: Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lehmann e Marcel Telles.

Quando estourou a crise, os três famosos empresários negociaram com os bancos e ofereceram 6 bilhões de reais para fortalecer a empresa.

Mas os bancos não acharam a quantia suficiente. Desejavam pelo menos R$ 10 bilhões para começar a conversar e as partes não conseguiram chegar a um acordo.

Vale lembrar que grandes fundos de investimento são credores das Americanas, como a Black Rock, a maior do mundo mas muitos pequenos investidores também estão envolvidos no caso.


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Como é a recuperação judicial?

No processo de recuperação judicial, a empresa tentará renegociar suas dívidas.

Por isso, vão ligar para bancos e fornecedores para buscar novos descontos e condições. É todo um processo que costuma levar meses ou às vezes anos.

Nesse caso, a empresa pode tentar vender alguns de seus ativos.

Por exemplo, pouca gente sabe que a Americanas tem outras lojas espalhadas pelo Brasil.

Ela é dona da Imaginarium, Puket, Natural da terra e Hortifruti, além de metade das lojas conhecidas como Loja de conveniência com a BR Mania.

Todo esse processo vai demorar, mas é importante que a empresa se recupere, porque estamos falando de empregos diretos e indiretos.

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