Apesar de IRB despencando, Ibovespa sobe 1,6%

Ibovespa se recupera no dia, com a melhora dos resultados no exterior e nova queda na tava básica de juros Selic, de 0,50 pontos.

Nesta quarta-feira, o aumento de circulação de dólares no mundo sustentou bolsas no azul. Após ajustagens, o Ibovespa fechou em alta de 1,60%, aos 107.224 pontos. Na mínima, atingiu 105.042 (-0,47%) pontos. A máxima chegou a 107.809 (2,15%).

Publicidade - OTZAds

A recuperação do Ibovespa hoje foi freada, contudo pelas fortes perdas da IRB ON. No pior momento do dia, quando os papéis da resseguradora caíram 41,75%, na cotação mínima de R$ 16,31, a IRB contribuiu negativamente no Ibovespa, com 619 pontos. No fechamento, foram 473 pontos, conforme o levantamento do Valor Data.

Publicidade - OTZAds

A B3, o principal índice da bolsa de valores brasileira, fechou o dia em alta, com o clima mais oportuno a ativos de risco no exterior. Em meio a muitas esperas de que os bancos centrais atuem para amenizar as pressões negativas do surto de coronavírus. Bem como o resultado de eleições primárias nos Estados Unidos.

Publicidade - OTZAds

Destaques do dia

Batendo novo record, o dólar fechou em alta 1,51% a R$ 4,57 nesta quarta-feira. Na bolsa brasileira, os destaques foram as ações da Vale que avançaram acima de 5% e da Petrobras que subiram cerca de 2,15%, segundo dados preliminares.

Queda da IRB

Após a Berkshire Hathaway, de Warren Buffett, dizer que não é acionista da resseguradora brasileira. Negando informações que circularam na mídia nos últimos dias, a IRB Brasil despencou mais de 30%. A companhia já acumula queda de cerca de 40% em 2020.

“A Berkshire Hathaway não é atualmente acionista do IRB, nunca foi uma acionista do IRB e não tem intenção de ser acionista do IRB”, afirmou a empresa de investimentos em comunicado, citando as diversas notícias que circularam na mídia recentemente sobre o assunto.

O Ibovespa deverá continuar ainda bastante volátil segundo analistas. Sofrendo os efeitos dos desdobramentos econômicos relacionados ao coronavírus.

Diante das preocupações sobre os reflexos na economia do Brasil, também estão na mira, as expectativas de que o Banco Central reduzirá a taxa Selic. No momento a 4,25%. O Banco afirmou na véspera, que as próximas duas semanas irão permitir que seja feita uma avaliação mais precisa.

Santander e Bradesco fixam juros para crédito imobiliário

Senado Aprova MP Que Pode Incrementar O Crédito Rural Em R$ 5 Bi