A meta de inflação vai mudar? Todos os setores do governo são importantes, mas o que mexe com a economia é o que está sob vigilância constante.
Quando se trata de inflação, os mais experientes se lembrarão do sofrimento que o país viveu antes do plano Real.
Esta lembrança, ainda que distante, faz o povo se preocupar com a inflação no país. Desse modo, todos ficam atentos à meta de inflação estabelecida pela equipe econômica.
A poucos dias da primeira reunião do Conselho Monetário Nacional esta discussão veio a público. Será que a meta de inflação vai mudar?
Quais as consequências de uma mudança na meta da inflação? Tudo isso vamos pensar juntos aqui.
Qual a opinião do Presidente do Banco Central?
A princípio, uma opinião que todos estavam esperando sobre esse assunto é de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central.
Em entrevista para o programa Roda Viva, Roberto Campos Neto disse não estudar no momento qualquer mudança na meta de inflação.
Hoje a meta de inflação está fixada em 3,25% para o ano de 2023. A tolerância é de 1,5% seja para cima ou para baixo.
Desse modo, a inflação poderia chegar a 4,75% , ou 1,75%. Pelo menos esta é a o que o Banco Central espera.
Disse ainda que aumentar a meta em um momento quando o país não está atingindo a meta, ela pedirá um prêmio de risco ainda maior.
Assim, além de não ganhar flexibilidade, você acabaria perdendo. Isso não seria positivo ao país.
O que Roberto Campos Neto espera é que um ambiente de tranquilidade seja estabelecido antes de qualquer mudança. A meta precisa estar sendo atingida com facilidade antes de mudá-la.
Lula não está gostando nada da conduta do Banco Central
O presidente da república Luis Inácio Lula da Silva tem criticado a política monetária que o Banco Central adotou.
Chegando a questionar inclusive a taxa básica de juros (Selic), no momento a taxa foi mantida em 13,75. Pelo menos esta foi a decisão do Comitê de Política Monetária.
A vida de Roberto Campos Neto não deve ser fácil, muitos aliados do presidente questionam seu vínculo com Jair Bolsonaro.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi quem indicou Roberto Campos Neto para a presidência do Banco Central. Seu mandato vai até o final de 2024, se nada mudar até lá.
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Apesar da fala do Presidente do Banco Central, a meta da inflação ainda pode mudar. No dia 16 de fevereiro uma reunião acontecerá, para que a decisão seja tomada, se aumenta ou não a meta.
Participará da reunião Roberto Campos Neto, além dele, o Ministro da Fazenda Fernando Hadad (PT). A reunião ainda contará com a presença da Ministra do Planejamento e Orçamento Simone Tebet (MDB).
O presidente do Banco Central deixou claro que quem toma a decisão sobre aumentar a meta da inflação é o governo. Que ele e sua equipe apenas contribuem com dados técnicos.
Por fim, a meta de inflação vai mudar? Só saberemos depois da reunião do dia 16. Sabemos, contudo, que isso afetará diretamente os preços ao consumidor.