Veja como o caso americanas afeta empréstimos a empresas, entenda toda a problemática causada pelas Americanas.
Muitas vezes em nossos julgamentos superficiais, acreditamos que o calor dado pelas lojas americanas afetou apenas seus credores.
Contudo, isso está longe de ser uma verdade, o caso americanas afetou diretamente outras empresas, mesmo as que não tinham relação direta com eles.
Obviamente, os credores foram os mais afetados, bem como, alguns profissionais que tiveram problemas trabalhistas.
Nesta lista está os fornecedores, e até mesmo, os investidores em Fundos Imobiliários que sofreram com os calotes em aluguéis.
Entenda agora como o caso americanas afeta empréstimos a empresas, e quanto este problema afeta o planejamento de outras empresas.
A dívida das Americanas
Em primeiro lugar, o tamanho da dívida das Americanas é astronômico, atingindo incríveis R$ 43 Bilhões.
As inconsistências contábeis, assustaram quem é responsável por conceder crédito a empresas. O calote acendeu a luz de alerta, isso é ruim para o mercado, já que os juros sobem.
Quanto maior o risco de “calote” maior serão os juros para empréstimos. Isso afeta a todas as empresas que buscam crédito para suas operações de mercado.
Assim, mesmo as empresas que não sofreram problemas com a dívida das Americanas, deixando de receber algum valor. Foram afetadas diretamente por juros que aumentaram bastante.
Apesar de ser uma situação que não reflete a maioria do comportamento das empresas no mercado, percebeu-se um risco de calote.
Mesmo de empresas que possuem força no mercado, com valores como o da Americanas. Assim, o problema tende a ser maior para quem está procurando um crédito junto aos bancos.
Quantos credores a Americanas possui?
A princípio, o valor de 43 Bilhões é devido a 16 mil credores, isso mesmo, são milhares de pessoas afetadas diretamente pelo calote da empresa.
Os acionistas Carlos Alberto Sicupira, Jorge Paulo Lemann e Marcel Telles chegaram a oferecer 6 Bilhões aos bancos para uma negociação.
Contudo, diante do valor de 43 Bilhões em dívida, os bancos queriam ao menos 10 Bilhões para começarem a negociar.
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Desse modo, não existiu acordo, o que trouxe um efeito cascata em seus credores, que ao ficarem sem recebimentos não conseguiram pagar suas dívidas.
O que deixou outros credores sem conseguirem seus recebimentos, gerando um sentimento de insegurança no mercado.
O que isso trouxe? Aumento nos juros e maior dificuldade em aprovar crédito junto aos bancos.
E a previsão inicial de conceder crédito às empresas?
Caso americanas afeta empréstimos a empresas, e a previsão de conceder crédito ajudando no crescimento de empresas precisará esperar.
Ao menos até que o mercado tenha mais segurança, e os calotes diminuam, a lógica é bem simples. Quanto maior o número de inadimplência, maiores os juros e maior dificuldade em conseguir crédito.
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Desse modo, como o rombo das Lojas Americanas foi enorme, os bancos estão mais cautelosos. Assim, todo o planejamento de contar com créditos bancários deverá esperar um pouco mais.
Se a sua empresa está buscando crédito, este é o pior momento, já que os valores tendem a ser maiores que em outro cenário.
