Com Crise SP: Imobiliária Aceita Adiar Pagamento Ou Receber Metade Do Aluguel 29-03-2020

A quarentena decretada com crise em São Paulo, Rio de Janeiro e outras cidades do Brasil já está afetando o mercado de aluguéis imobiliários. Embora com inquilinos e proprietários preocupados com a falta de receita decorrente do fechamento de lojas e estabelecimentos e da restrição de circulação de pessoas.

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Com Crise SP: Imobiliária Aceita Adiar Pagamento Ou Receber Metade Do Aluguel 29 de março de 2020

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Entretanto uma solução que surge é a procura, por parte dos inquilinos, de acordo que possa reduzir esse impacto. Essa alternativa está sendo estimulada até pelas imobiliárias.

Comércio fechado, aluguel menor A empresária Junia Pereira, dona de uma loja de roupas em Pinheiros, na zona oeste de São Paulo, percebeu há algumas semanas que a crise do coronavírus afetaria significativamente o seu negócio.

Assim sendo quando a prefeitura decretou que o comércio estaria fechado a partir de terça (24), ela teve certeza de que precisaria negociar um acordo com o dono do imóvel. “Não faço vendas online, somente presenciais.

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O faturamento vai cair muito, então eu me preparei e já abri um canal de comunicação com o proprietário”, diz ela, que ocupa o mesmo sobrado na rua dos Pinheiros há quatro anos. O dono disse que está disposto a negociar, e Junia está preparando a proposta.

Pagar aluguel fica para depois

“As empresas em sua maioria, vão ter problemas agudos de caixa. Precisarão pagar funcionários e contas. Elas vão deixar o pagamento com crise  do aluguel para depois”, diz Alberto Ajzental, coordenador do curso de Desenvolvimento de Negócios Imobiliários da FGV.

Segundo Matheus Fabricio, diretor-executivo da Lopes, imobiliária que trabalha com crise aluguéis comerciais e residenciais em todo o Brasil, muitos inquilinos já entraram em contato com a administradora para negociar o aluguel.

A maior demanda, por enquanto, é de usuários de imóveis comerciais —três em cada quatro pedidos, ele estima. “Quem está procurando é a pequena e média empresa, que teve seu negócio fechado e está preocupada.

Acho que acontecerá também no setor residencial, mas mais para frente. Ainda é muito recente.” Fabricio ressalta que, apesar desse perfil comum de pequenos e médios empresários. E já há pedidos de novo acordo de todo o tipo de empreendedor, de todos os setores.

“Tem gente que tem um micronegócio e está renegociando um aluguel que custa R$ 850, assim como empresários que pagam R$ 25 mil e já têm um negócio mais consolidado.”

Os tipos de acordo com crise

De acordo com o diretor da Lopes, as propostas dos inquilinos com o aluguel estão variando entre três formatos. Um deles são empresários que não estão dispostos a negociar e afirmam apenas que não irão pagar o valor durante a quarentena.

“Embora é uma minoria, pequena mesmo, que age de forma não razoável”, diz. Mas há os que chegam com uma proposta, normalmente de redução do aluguel em torno de 50%, por um período que varia entre 30 e 90 dias. Assim “depende do nível de ansiedade e preocupação da pessoa com a crise”, afirma Fabrício.

Segundo ele, essa é a proposta de acordo mais comum feita pelos inquilinos. Outra parte considerável, diz, são de inquilinos que preferem não desembolsar nenhum valor agora e apenas diluir esses pagamentos pelos próximos meses, até o final do ano, sem obter nenhum desconto.

Em suma segundo Fabrício, essa opção é oferecida por empresários que estão com outras dívidas para pagar. E preferem não desembolsar nenhum valor nesse período de indefinição.

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