Dólar fecha em queda, indo abaixo de R$ 4,30 em mais um dia de intervenção do BC

Na última sexta-feira, o dólar recuou 0,79%, acumulando queda de 0,47% na semana e sendo vendida a R$ 4,2997.

Dólar fecha em queda nesta sexta-feira (dia 14), dando continuidade à trégua da quinta-feira (dia 13), em mais um dia de intervenção do Banco Central no mercado de câmbio. A moeda havia batido quatro recordes consecutivos, até quarta.

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Foi a primeira queda semanal do ano, segundo a Reuters. Houve um recuo de 0,79%, fechando a R$ 4,2997. E na semana, o dólar acumulou queda de 0,47%.

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Neste período de recordes, o maior patamar de fechamento foi registrado na quarta-feira, dia 12 de fevereiro (R$ 4,3505). No dia que sucedeu, a moeda alcançou a maior cotação intradia (R$ 4,3830), apesar de ter fechado em queda.

dólar fecha em queda

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Na parcial do mês, a moeda estadunidense tem alta de 0,34%. E já subiu 7,23% no acumulado do ano.

Enquanto isso, o principal índice da bolsa de valores brasileira, a B3, fechou em queda nesta sexta-feira (dia 14). O Ibovespa recuou 1,11%, a 114.380 pontos.

BC e leilão de swaps

O Banco Central fez ainda mais um leilão de até 20 mil contratos de swap cambial tradicional, na última sexta-feira (dia 14). No equivalente a US$ 1 bilhão, em oferta líquida desses ativos – o mesmo processo realizado na quinta, após a disparada do dólar.

Através dos contratos de “swap cambial”, o BC executou uma operação equivalentele à uma venda de moeda no mercado futuro (derivativos), o que diminui a pressão sobre a alta da moeda. A oferta de swaps cambiais nesse dia 13 foi a primeira do tipo desde agosto de 2018.

Esses contratos são basicamente para troca de riscos: o Banco Central oferece um contrato de venda de dólares, com data de encerramento preestabelecida, mas não entrega a moeda norte-americana. Ao vencer esses contratos, o investidor se compromete a pagar uma taxa de juros sobre o valor deles e recebe do BC a variação do dólar no mesmo período.

Os swaps servem também para dar uma certa “proteção” aos agentes que têm dívida em moeda estrangeira – neste caso, quando o dólar sobe, eles recebem sua variação do BC.

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