Dólar fechou com queda nesta terça-feira, mas ficou acima dos R$ 5

No dia, às 14h09 o dólar norte-americano caía 0,29%, negociada a R$ 5,0464. Na máxima bateu R$ 5,0845 – maior cotação nominal

Nesta terça-feira (17), o dólar comercial, que é a referência nas transações entre empresas e bancos, fechou com queda de 0,9% e encerrou o dia com a cotação de 5,002 reais. O dólar turismo fechou a 5,20 reais caindo 0,4%.

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Depois que o Federal Reserve anunciar que por questão emergencial, irá comprar dívidas diretamente das empresas para aliviar os mercados de crédito, algo que não ocorria desde 2008. A desvalorização da moeda estadunidense refletiu maior otimismo no mercado

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Dólar fechou com queda nesta terça-feira, mas ficou acima dos R$ 5

Banco Central e dólar

As intervenções do Banco Central também ajudaram a segurar a moeda. Pela manhã, o BC realizou leilão de linha de 2 bilhões de dólares.

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De manhã também após sair a primeira confirmação de morte no Brasil por causa do coronavírus. O dólar chegou a máxima histórica ao ser negociado por 5,078 reais. Cristiane Quartaroli, estrategista de câmbio do Banco Ourinvest, acredita que o avanço da doença no país possa ter impactos negativos no câmbio. “A gente vai continuar em um cenário de bastante volatilidade, bastante pesado”, disse ela.

Taxa de Juros Selic

O mercado aguarda também a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil (Copom) sobre a taxa básica de juro Selic. A reunião ordinária de dois dias do Copom se iniciu nessa terça-feira.

Depois que o Federal Reserve (Fed), banco central dos Estados Unidos, anunciou de surpreza a  redução da sua taxa de juro para zero no domingo (15) à noite para tentar neutralizar os efeitos negativos da pandemia de coronavírus, o Banco Central brasileiro vem recebendo pressão para tomar a mesma medida.

O efeito de uma redução da Selic no mercado de câmbio, faria com que o dólar se valorizasse mais em relação ao real. Pois, investidores internacionais que aplicam em renda fixa no país poderiam retirar os seus recursos do Brasil para colocar em nações entendidas como mais seguras. É grande o debate entre os especialistas da economia, sobre o quão efetivo para a economia brasileira, é um corte da Selic no momento. A taxa está em 4,25% ao ano, o menor nível histórico.

“O melhor seria não cortar para voltar a atrair capital estrangeiro e tirar a pressão do dólar sem o Banco Central ter que atuar. Se cortar, dólar a 5 reais vai ser o novo normal”,  afirmo Jefferson Laatus, estrategista-chefe do Grupo Laatus.

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