O depoimento de Moro era aguardado ansiosamente por muitos manifestantes, conforme nós acompanhamos ontem as aglomerações( indevidas do ponto de vista da cautela com o coronavírus) entre apoiadores do ex-juiz e bolsonaristas.
O ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro, que agora está sendo chamado de judas, prestou depoimento de mais de oito horas neste sábado (2) na Superintendência da Polícia Federal (PF), em Curitiba.
O depoimento de Moro foi um dos mais longos, começou pouco depois das 14h e terminou por volta das 22h40. Moro deixou o prédio no começo da madrugada deste domingo (3), pelos fundos, sem dar entrevista.
Conforme informações do Globo, Moro foi questionado sobre as acusações de que o presidente Jair Bolsonaro tentou interferir no trabalho da PF e em inquéritos relacionados a familiares. As acusações foram feitas pelo ex-ministro quando ele anunciou sua saída do governo, há uma semana.
Depoimento de Moro provocou forte crise no Governo.
Muito se fala sobre as provas que o Moro apresentou, o inquérito foi autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar se as acusações de Moro são verdadeiras. Se não forem, o ex-ministro poderá responder na Justiça por denunciação caluniosa e crimes contra a honra.
Além disso, segundo informações do editorial do O Globo desse domingo, o depoimento foi determinado pelo ministro Celso de Mello, relator do caso, e foi colhido presencialmente por delegados da PF e acompanhado pelos procuradores que tiveram autorização do ministro do STF. São eles: João Paulo Lordelo Guimarães Tavares, Antonio Morimoto e Hebert Reis Mesquita.
De acordo com informações publicadas pela imprensa, Moro foi ouvido em uma sala ampla com a distância recomendada por causa do coronavírus e com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs).
Um detalhe curioso nesse caso é que o depoimento foi conduzido pela delegada Christiane Correa Machado, chefe do Serviço de Inquéritos Especiais (Sinq)
Em depoimento à PF, Moro reitera denúncias e apresenta novas provas contra Bolsonaro
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Fonte: G1 Notícias.
