Fábricas De Confecção Temem A Falta De Insumos Importados Em Divinópolis

Sinvesd afirma que fios de algodão e corantes já estão em falta diante dos impactos da pandemia do novo coronavírus nas fábricas.

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Fábricas de roupas temem falta de insumos importados em Divinópolis TV Integração/Reprodução Divinópolis. Este polo é polo de confecção no Centro-Oeste de Minas e o setor já sente os impactos da pandemia do novo coronavírus.

Segundo o Sindicato da Indústria do Vestuário de Divinópolis (Sinvesd), alguns insumos como fios de algodão e corantes estão em falta.

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Fábricas De Confecção Temem A Falta De Insumos Importados Em Divinópolis 18 de março de 2020

Insumos e contatos

Além da falta dos insumos, até as visitas dos representantes estão suspensas para evitar o contato direto com clientes.

Tudo isso tem prejudicado a produção nas fábricas.  A empresária Lucilene Oliveira conta que uma das preocupações é que muitos insumos para produção da coleção de verão correm o risco de faltar, já que muitos são importados.

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“Esse mês já começo a montagem da próxima coleção e nós temos matéria-prima e tecidos. Embora com indícios de já estarem faltando no mercado.Isso pode afetar na produção”, disse.

Na loja onde trabalha o gerente de produtos Vilson Silva, já estão em falta fios de algodão, de poliéster e corantes, que são importados da China e são usados na produção dos tecidos. “Com relação à importação de poliéster e produtos químicos de estamparias e tinturarias, estamos tendo problemas.

Estamos realmente preocupados de como vai ser a demanda de tecidos, embora a gente já tenha uma programação.

Outra questão é que estamos sentindo que as pessoas para receber o servido mantêm o compromisso, mas estão pedindo prazos para pagar os produtos e querem receber via correios para evitar o contato físico”, destacou. Polo de confecção Em Divinópolis são mais de 680 empresas confeccionistas.

Diminuir a vendas

De acordo com o Sindicato da Indústria do Vestuário, as vendas já começaram a diminuir.

Por isso, a preocupação maior é com a retomada do setor quando a crise acabar. “O problema maior disso tudo vai ser a retomada.

O vazio que vai abrir com essas vendas despencando, as incertezas de quem está comprando, vendendo.Já sentimos a redução das vendas.O comércio de varejo já caiu bastante.

A questão dos insumos é uma preocupação, pois trabalhamos com muitos insumos de fora”, disse o presidente do Sinvesd Marcelo Ribeiro.

O Sindicato vai se reunir com as grandes indústrias nos próximos dias para definir o enfrentamento do vírus nas fábricas.

“Estamos sentando com as maiores empresas de Divinópolis para saber quais os caminhos podemos traçar. Assim sendo quais ideias podemos ter, justamente para quando chegar uma onda de dificuldade estamos preparados para ter o plano B”, finalizou o presidente do Sinvesd.

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