Minas pode ter pico de Covid-19 no mês de maio

Projeções feitas pela Secretaria de Saúde, pico de Covid-19 em minas pode ocorrer a partir do dia 4 de maio graças ao apoio da população.

A projeção da Secretaria de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), é que o pico de covid-19 na população, aconteça entre os dias 4 e 5 de maio. E não mais no final de abril como na última projeção divulgada.
“As projeções atuais apontam que o pico de acometimento da população, que antes estava previsto para o fim de abril, agora tem como previsão o dia 4 ou 5 de maio, ou seja, estamos retardando o avanço da Covid-19 em Minas Gerais e isso se deve ao apoio da população no isolamento (social)”, informou a secretaria.
Minas pode ter pico de Covid-19 no mês de maio

Situação em Minas Gerais

No estado de Minas já são 614 casos confirmados de coronavírus, e houveram 14 mortes. Outros 97 falecimento estão sendo investigados.

Completou nesta última quarta-feira (8), um mês desde que o primeiro caso de infecção foi confirmado em Minas. Verificou-se desde então um aumento significativo da procura por atendimento nos hospitais do estado. Tendo destaque para os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). De acordo com a Secretaria de Saúde,  houve crescimento na ordem de 271% no número de hospitalizações pelas doenças respiratórias nas 14 primeiras semanas de 2020 em relação ao mesmo período do ano passado.

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Neste ano de 2020, Minas já houveram 2.526 registros de internações pelas síndromes respiratórias, contra 681 pelo mesmo motivo nas 14 primeiras semanas de 2019. A maior oscilação foi registrada na terceira semana de março: ocorreram 716 internações pela SARGs contra 80 no mesmo período de 2019. Configurando um aumento de 795%.

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“Apesar de estarmos em um período em que há circulação dos vírus de Influenza, verificou-se aumento de internações em decorrência de Síndrome Respiratória Aguda Grave, no comparativo com anos anteriores. Este aumento não pode ser justificado apenas pela circulação do vírus da gripe. O que leva à possibilidade de maior volume de internações por decorrência da Covid-19’, disse a Secretaria de Estado de Saúde.

A instituição ressaltou sobre a gravidade do momento que, em 2016, “vivenciamos uma das piores sazonalidades da Influenza A/H1N1, o número de internações não foi tão elevado quanto neste momento’.

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