No mês de fevereiro, inflação pelo IGP-DI subiu 0,01%

Segundo relatório da FGV, o índice acumulou alta de 0,11% nesse ano. Em fevereiro do ano passado a taxa estava em alta de 1,25%

Nesta segunda-feira (9), o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV/ Ibre) divulgou o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) do mês de fevereiro de 2020. O total foi de 0,01% de crescimento. O período de coleta dos resultados foi de 1° a 29 de fevereiro. Na última apuração, do período de 1° a 31° de janeiro, a variação havia sido de 0,09%.

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Com esse resultado, o índice teve acumulo em alta de 0,11% no ano de 2020 e de 6,40% em 12 meses. Em fevereiro do ano passado, a taxa registrou alta de 1,25%, com 7,73% no acumulado de 12 meses.

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No mês de fevereiro, inflação pelo IGP-DI subiu 0,01%

O IPA tem ligeira queda

O índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), com peso de 60% nos Índices Gerais de Preços (IGPs), teve ligeira queda de 0,03% no período do IGP-DI de fevereiro antes da queda de 0,13% em janeiro. Na análise por estágios de processamento, o grupo bens finais passou de -1,42% em janeiro para 0,54%. O responsável pela alta foi o subgrupo alimentos processados, que passou de -4,09% para 1,18%.

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Com peso de 60% nos Índices Gerais de Preços (IGPs), o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) teve ligeira queda de 0,03% no período do IGP-DI de fevereiro ante recuo de 0,13% em janeiro. Na análise por estágios de processamento, o grupo Bens Finais variou de (-1,42%) em janeiro para 0,54% em fevereiro. O principal responsável por este avanço foi o aumento no subgrupo alimentos processados. Em bens finais (ex), que não inclui alimentos in natura e combustíveis para o consumo, o índice subiu 0,62% em fevereiro, depois de cair 1,30% em janeiro.

No grupo bens intermediários, a taxa passou de 0,73% em janeiro para -0,89% em fevereiro, com grande influência do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, que teve a taxa de 1,70% em janeiro e passou para -8,72%. No grupo Bens Intermediários (ex), que não leva em conta combustíveis e lubrificantes para a produção, a taxa subiu 0,60% em fevereiro, depois da alta de 0,54% no mês anterior.

IPC cai em fevereiro

Em fevereiro no estágio das matérias-primas brutas, o índice variou 0,29%, depois de subir 0,38% em janeiro. O recuo foi influenciado por: minério de ferro (3,40% para -4,03%), milho em grão (8,28% para 3,36%) e suínos (-0,56% para -6,60%). As maiores altas foram em bovinos (-4,85% para 2,24%), aves (-3,14% para 4,41%) e soja em grão (-2,66% para -1,09%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) caiu 0,01% em fevereiro, logo após subir 0,59% em janeiro. Sete classes das oito, de despesa componentes do índice, registraram queda. Foram elas, educação, leitura e recreação (2,30% para -0,53%), habitação (0,36% para -0,38%), transportes (0,59% para -0,04%). Alimentação (0,64% para 0,35%), comunicação (0,14% para 0,06%), despesas diversas (0,25% para 0,16%) e saúde e cuidados pessoais (0,32% para 0,31%).

O destaque foram os cursos formais, que passaram de 4,67% para 0,20%, a tarifa  de  eletricidade residencial, que variou de 0,97% para -2,53%, a gasolina, que passou de 1,07% para -1,47%, frutas (3,36%  para 1,44%), mensalidade de TV por assinatura (0,80% para 0,16%), alimentos para animais domésticos (0,74% para -2,39%) e o creme  dental, que fechou fevereiro com -0,47%, após subir 0,82% em janeiro. No outro sentido, apenas o grupo Vestuário teve aumento, passando de -0,35% para 0,27% na sua taxa de variação.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), último componente do IGP-DI, subiu 0,33% em fevereiro. Acumulando com a alta de 0,38% no primeiro mês de 2020. Materiais e equipamentos passaram de 0,77% para 0,42%, serviços foram de 0,73% para 0,63% e o grupo da mão de obra variou 0,21% em fevereiro, antes 0,06% em janeiro.

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