Período Chuvoso Provoca Alta No Preço De Hortifruti Em Goiás

Quem precisou comprar verduras, frutas e legumes em Goiás, nesta semana, se assustou com o valor encontrado nas gôndolas de supermercados nesse período chuvoso.

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Isso porque o período chuvoso, especificamente a intensa precipitação nas duas últimas semanas, provocou alta no preço do hortifrúti no estado.

Portanto produtos como chuchu, cenoura e vagem tiveram aumento de 100%, segundo informações da Central Estadual de Abastecimento (Ceasa).

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Período Chuvoso Provoca Alta No Preço De Hortifruti Em Goiás 01 de março de 2020

Preços devido as chuvas

O gerente da divisão técnica do local, Josué Lopes Siqueira, explica que o período chuvoso atual é de instabilidade e oscilação de preços em razão das chuvas.

“Constatamos que a produção caiu e afetou diretamente o comércio com diversas altas”, disse. Valores variaram 60%, 70% e até 100% em quase 20 dias.

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Para se ter ideia, no último dia 24 de janeiro, o valor da caixa de chuchu era R$ 60. Nesta semana, porém, preço subiu para R$ 120.

Na mesma proporção, a cenoura que custava R$ 30 a caixa, passou para R$ 60. O jiló, por sua vez, saltou de R$ 35 para R$ 50, enquanto o pimentão chegou a R$ 50.

Preço cobrado era de R$ 30 antes da alta.

Conforme expõe Josué, embora tenha registrado queda, o tomate ainda se mantém em alta.

A caixa do fruto passou de R$ 100 para R$ 70, mas ainda é classificada por ele como cara e acima do preço.
“A inundação em SP foi local. A cidade toda foi afetada e houve desabastecimento.

No entanto, até o momento não houve alteração em Goiás, não houve aumento de preço em razão disso. Existe a probabilidade de empresas buscarem produtos no nosso estado, mas por enquanto não há registros. Isso, claro, pode aumentar a demanda e os valores podem subir”, ressaltou.

Produtividade Afetada

“Os valores variaram por conta da chuva. Tivemos duas semanas de precipitação intensa, o que acabou prejudicando a produtividade e acarretou nos reajustes”, afirmou.

Ele cita que a expectativa é de que haja instabilidade nos valores até que o clima fique estável. “A previsão é de que tudo volte ao normal em meados de abril, já que o tempo fica mais firme e aumenta a produção”, salienta.

Inundações em SP

Ainda conforme relata o gerente da Ceasa, a alta nos preços deve-se ao período chuvoso em Goiás. Ele descartou, até o momento, qualquer interferência em razão das inundações em São Paulo.

Na madrugada desta segunda-feira (10), a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) ficou completamente alagada por conta da forte chuva.

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