No mês passado, quando a pandemia no Brasil ainda não estava em total alerta. Em teleconferência, Paulo Guedes ressaltou que governo está se esforçando para ajudar a população nesse momento de isolamento social.
Na tarde de sábado (4), o ministro da economia, Paulo Guedes, participou de uma teleconferência pelo YouTube com alguns empresários de diversas partes do país do ramo varejista de diferentes partes do país, que são ligados à Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas. Na participação, ressaltou como o governo está se esforçando para ajudar a população.
No início da transmissão, o ministro apontou como o governo está se esforçando para ajudar a população durante o período de isolamento social, especialmente aposentados, beneficiários do programa Bolsa Família e trabalhadores informais.
Governo Bolsonaro “mudou eixo da economia”
Conforme declarações do ministro, só na última semana, foram anunciados conjunto de medidas que configuram valores maiores do que o orçamento de gastos que estava previsto para todos os ministérios nesse ano.
A resolução indica uma mudança na política econômica. Algo que antes da crise provocada pelo novo coronavírus, era centrada no controle fiscal, na diminuição do déficit público e na redução de despesas.
“Trocamos o eixo de atuação de reformas estruturantes para o eixo de medidas emergenciais, que confirmam nosso pacto federativo”, disse Guedes.
Para o ministro, nesse momento o Brasil, fura a onda da pandemia através do isolamento social e das medidas de proteção. E que logo no terá que furar a segunda onda, de natureza econômica, em consequência das atividades de diversos setores estarem paralisadas. “Vamos atravessar essas ondas juntos”, afirmou.
Paulo Guedes afirma que desafios estão por vir.
Paulo Guedes, manteve um tom positivo e deu garantias de crédito. Reforçando a importância de se manter o fluxo de pagamentos das despesas constantes das empresas, como em serviços de abastecimento, por exemplo, água, luz, telefonia) e junto a fornecedores.
Em sua leitura econômica, Guedes afirma: “Temos que manter respirando e oxigenada a economia brasileira. Podemos renegociar tudo, mas não podemos desorganizar a rede de pagamento.”
O ministro também pediu a união e apoio dos empresários.
“Se do ponto de vista da saúde precisamos do isolamento, o que é contra a nossa natureza afetiva (…), do ponto de vista de rede de produção, essa capilaridade não pode ser perdida”. Afirmou também: “um pode salvar o outro. Não podemos soltar as mãos uns dos outros”, concluiu em declaração ao portal de notícias Valor.
Nos últimos dias, o Ministério da Economia se reuniu com cerca de 190 associações e recebeu mais de uma centena de sugestões e pedidos para solucionar a crise na economia.
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Fonte: Valor Econômico
