Confiança do comércio tem maior queda em 10 anos 25/03/2020

Por efeitos da pandemia de coronavírus, confiança do comércio despenca no mês de março segundo FGV. É a maior queda desde o início da pesquisa.

Segundo a divulgação da Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta quarta-feira (25), o índice de confiança do Comércio caiu 11,7 pontos em março relação à fevereiro, ficando em 88,1 pontos.

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Essa queda já é resultado os efeitos do coronavírus e foi a maior desde o começo da pesquisa em 2010. O valor mais baixo havia sido em agosto de 2017 quando o patamar chegou em 85,6 pontos.

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Confiança do comércio tem maior queda em 10 anos 25/03/2020

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“A queda da confiança do comércio no mês de março é um primeiro sinal do impacto da pandemia de coronavírus no setor. A forte queda foi decorrente da revisão de expectativas por parte dos empresários, que se mostram preocupados com o rumo dos negócios nos próximos meses”. Examinou em nota Rodolpho Tobler, Coordenador da Sondagem do Comércio da FGV IBRE.

Índice de expectativa despenca

O índice de expectativas, um dos componentes do indicador. Teve queda de 24,3 pontos. O índice foi influenciado pela danificação das expectativas em relação as vendas e pela tendência dos negócios nos próximos meses em todos os diversos segmentos. Principalmente no setor do comércio de veículos, móveis e eletrodomésticos.

Por  outro lado, o Índice de Situação Atual,  registrou pequena melhora em relação à determinados segmentos, como hiper e supermercados e artigos farmacêuticos. “No curto prazo, a expectativa ainda é de redução do ritmo de vendas principalmente nesse período onde há necessidade de fechamento do comércio e isolamento dos consumidores”, afirmou Tobler.

Resultado do trimestre

Nos últimos trimestres de 2019, o índice apresentou resultados positivos, mas a confiança caiu logo no primeiro trimestre de 2020. O recuo das expectativas começou antes da pandemia do coronavírus, o que intensificou ela ainda mais.

“Além das expectativas, o ISA-COM também voltou a cair depois de dois trimestres de alta, mostrando que mesmo antes do coronavírus, o  setor já vinha em ritmo lento de recuperação”, apontou o coordenador da FGV.

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