Empresário do Caixão, em SP, rejeita crescer a partir de mortes por coronavírus

Para muitos empresários  a nova crise mundial provocada pelo novo coronavírus pode ser uma oportunidade de crescimento e de muitos lucros.

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Contudo, nem todos os empresários estão vendo isso como algo realmente favorável, pois de fato, muitas pessoas vão morrer (e continuam) morrendo após essa grande crise.

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Por outro lado, para além daqueles empresários e banqueiros que só pensam em lucro, nós estamos vendo um movimento solidário crescer pelo país, homens do capital tomando consciência de quão grave é o momento em que nós estamos vivendo.

Empresário do Caixão, em SP, rejeita crescer a partir de mortes por coronavírus

Coronavírus é oportunidade de crescimento financeiro?

Depende muito da sua perspectiva, se você olhar como apenas uma oportunidade de crescimento, não será visto com bons olhos pela sociedade e com razão, porque muitas pessoas estão morrendo com esta atual crise sanitária.

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O empresário Cabrália Paulista (a 357 km de São Paulo) ostenta (não de proposito) o título de capital do caixão, com três fábricas de urnas funerárias numa cidade com pouco mais de 4.000 habitantes e uma trajetória de décadas no setor,

De acordo com a Folha, é uma denominação da qual seus habitantes afirmam se orgulhar, mas que não querem ver essa fama ou a economia em alta num momento em que todos os países lutam para reduzir o total de mortos vítimas da pandemia do novo coronavírus.

Covid-19 tem feito empresários mais solidários

Mesmo com a atual crise ele diz que quer o ciclo natural, não o aumento de mortes por causa da pandemia. A afirmação do empresário Nicolas Andrade Cioni, causou estranheza no meio que só pensa em lucro, ele não foi o único, um dos diretores da D’Leoni, uma das três fabricantes de urnas da cidade e que emprega 30 funcionários, pensa o mesmo.

No Brasil muitos empresários estão tomando atitudes que antes, realmente não era esperada, por exemplo, nós falamos semana passada aqui nesta matéria, a decisão do Carrefour em reverter o lucro que a empresa estava obtendo com a crise, em ajudar a população mais carente.

Os bancos tradicionais também, pelo menos os 5 principais bancos, tomaram atitudes que vão beneficiar muitos dos seus clientes, para além do Itaú, que fez uma doação histórica,  os outros principais como Banco do Brasil, Banco Bradesco, Banco Santander, diminuíram suas taxas de juros nos financiamentos imobiliários e de carro, como também possibilitaram que dividas pudessem ser prorrogadas.

Interessante, não é mesmo?

Enfim, o que vocês pensam a respeito? Deixem sua opinião!

Fonte: Folha de São Paulo

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