O movimento de consumidores nas lojas dos supermercados paulistas está voltando ao ritmo normal, segundo a Associação Paulista de Supermercados (Apas).
Na quarta-feira (24), primeiro dia de quarentena no Estado de São Paulo, as vendas cresceram 18,2% em comparação a 25 de fevereiro (uma terça-feira).
Embora este aumento foi semelhante ao verificado na segunda-feira da semana passada (16), o que indica a estabilidade no fluxo de vendas sendo assim.
Aumento nos preços
No entanto, por conta da alta demanda nos últimos dias, a associação constatou que alguns produtos subiram de preço – iniciativa que partiu dos fornecedores e foi repassada pelos supermercados, de acordo com a entidade.
“Os associados da Apas têm procurado negociar com seus fornecedores mas, em alguns casos, precisam repassar seus custos”, diz a nota.
Segundo a associação, um trabalho em conjunto com a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), do Ministério da Justiça, está sendo feito para evitar práticas abusivas.
Movimento supermercados
Entretanto os itens que sofreram maior aumento estão o leite longa vida (alta de 54%, sem disponibilidade de compra); feijão (aumento de 67%, sem disponibilidade de compra), alho (45%) e batata (90%).
O produto mais procurado, porém, continua fora das prateleiras. O abastecimento do álcool em gel ainda não foi normalizado para os supermercados.
“A indústria está se esforçando para atender os pedidos e o abastecimento deverá se normalizar em breve”, diz a Apas.
Em meio às prateleiras, o aviso de que “para estimular o consumo consciente”, a pois a rede limitava a venda de produtos, como água, açúcar e óleo de soja, por cliente.
À reportagem, o funcionário assim que rearrumava as estantes afirmou que novos carregamentos chegam diariamente, pela manhã. Embora a demanda tem sido tão grande que um ou outro produto tem acabado enquanto outros estavam no estoque, mas ainda não haviam sido repostos.
