Os contratos futuros do WTI fecharam em queda de 9,4%, a US$ 23,63 por barril, acelerando perdas na parte final da sessão.
A queda nos preços do petróleo que ocorreu nesta terça-feira (07), se deu em função de uma combinação de fatores: primeiro, o excesso de oferta; segundo, a fraca demanda por combustíveis. Ambos consequências interligadas com a presente pandemia do novo coronavírus.
Como se não bastassem os motivos supracitados, existe a possibilidade dos maiores produtores globais da commodity chegarem a um acordo para cortes de bombeamento. O que faz investidores ficarem ainda mais receosos.
Contratos futuros do petróleo dos EUA fecharam a sessão com queda de 9,4% (ou US$ 2,45 dólares), a US$ 23,63 por barril. Tendo acelerado perdas na parte final do dia. Enquanto os futuros do petróleo Brent terminaram o dia cotados a US$ 31,87 o barril, caindo 3,6% (ou US$ 1,18 dólar).
As quedas foram aumentando ao passo que o mercado aguarda a publicação do relatório semanal de estoques dos EUA. Mantendo a expectativa de uma elevação de 9,3 milhões de barris, acompanhado por um avanço nas reservas de produtos refinados.
“Eu não consigo pensar em um cenário, de forma alguma, que possa ser uma situação altista”, disse Bob Yawger, diretor de futuros de energia da Mizuho. “Vai ser um aumento gigantesco no (estoque) de petróleo, vai ser um aumento gigantesco (no estoque) de gasolina.”
Alguns dos maiores produtores globais de petróleo do mundo, incluindo Arábia Saudita e Rússia, planejam se reunir na quinta-feira para discutir cortes de oferta. Porém, diversos ministros de Energia já afirmaram que o farão apenas se os EUA se juntarem ao pacto com seus próprios cortes, disseram fontes à Reuters.
“O mercado está indicando que quer um pouco mais de certeza sobre se os russos e sauditas vão fechar um acordo para limitar a oferta”. Disse Gene McGillian, vice-presidente de pesquisa de mercado da Tradition Energy.
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