Depois de um período de represamento no início da gestão de Rafael Greca (DEM), em que o investimento público caiu pela metade em relação ao ano anterior, da administração Gustavo Fruet (PDT).
Se por aqui, a folia tradicional não desperta muita motivação para sair de casa, o negócio é apostar em outras vertentes. Nos últimos anos, Curitiba tem investido cada vez mais em eventos alternativos ao carnaval, nos mais variados estilos musicais e públicos.
Assim a prefeitura de Curitiba voltou a apostar no carnaval, tanto como manifestação cultural, mas também como fonte de recursos para a cidade.
Investimentos Carnaval
Em 2017, os valores destinados chegaram a R$ 477 mil. No ano seguinte retomaram o patamar de R$ 1 milhão e agora alcançam as cifras de R$ 1,5 milhão.
O dinheiro é aplicado de várias maneiras: por meio de editais, para escolas de samba e blocos, mas também na forma de infraestrutura.
O uso do dinheiro investido são para o suporte na divulgação, na segurança e na limpeza, incluindo a instalação de banheiros químicos.
Talvez não como em outras regiões do país, onde desfiles e blocos movimentam multidões ao ritmo do samba, do axé e das marchinhas. Claro, além do desfile de rua e dos blocos pré-carnavalescos.
De acordo com Beto Lanza, que é da Fundação Cultural de Curitiba (FCC), a aposta por aqui é no direito à manifestação cultural e também na oportunidade de aparecer.
Assim o carnaval oferece para o resto do país, como um local que desperta uma diversidade de opções no carnaval, movimentando a economia e levando artes para todos.
O aumento dos recursos disponíveis vem na esteira do aparecimento de mais blocos, tanto no pré-carnaval quanto no período oficial da folia.
Segundo Beto Lanza, embora esse surgimento seja espontâneo, a prefeitura busca identificar investimento público as manifestações e oferecer suporte para aquelas que aceitam essa formalização.